20/08/2024

DE VIANA OU PENALVA? UMA ESTRANHA HISTÓRIA SOBRE A VERDADEIRA ORIGEM DE MARIA ALVES

A divulgação do registro de candidatura de Maria Alves à prefeitura de Arari trouxe à tona uma questão intrigante que tem chamado a atenção nos bastidores da política local. Apesar de ser a quarta vez que Maria concorre ao cargo de prefeita, um novo detalhe sobre sua origem reacendeu a polêmica entre eleitores e adversários.

 Desde que entrou na vida pública em Arari, Maria sempre se apresentou como natural de Viana, uma das cidades da Baixada Maranhense. Mesmo manifestando certa inquietação política em relação a essa questão, em suas campanhas anteriores ela assumia sua origem no município vizinho. No entanto, os dados pessoais divulgados com o recente registro de sua candidatura revelaram que Maria, na verdade, nasceu em Penalva, outra cidade da mesma micro-região da Baixada Maranhense, uma região marcada pela pobreza e grande dependência de programas sociais. 

O fato de Maria ser de Viana, como ela costumava dizer, ou de Penalva, como foi descoberto agora, por si só, não desabona sua trajetória política ou pessoal. O que chama a atenção, no entanto, é que a candidata parece carregar um desconforto ou até mesmo uma postura defensiva quanto os seus adversários evocam essa condição. 

Ser natural de qualquer dessas cidades em nada diminui a pessoa que Maria é ou o que ela representa como figura pública. Afinal, o valor político de uma pessoa não está na cidade onde nasceu, mas sim em sua capacidade de governar e representar os interesses do povo, atributos que ela nunca conseguiu demonstrar que possuía para o eleitorado arariense, que nunca a elegeu nas diversas tentativas anteriores, tanto para prefeita quanto para vice-prefeita. O grande desafio de Maria Alves nesta sua sexta empreitada em busca da sonhada prefeitura de Arari (duas delas nas condições de vice), será de tentar convencer o eleitor arariense de que ela pode exercer o comando do Executivo Municipal, em meio a tantos deslizes posturais, como uma escandalosa e preocupante associação de política com cachaça falada dias atrás em um programa do tipo podcast “POD VIM” de Vitória do Mearim, na qual ela expressou a sua visão de como a política funciona. Na ocasião, ela comparou a política à cachaça e admitiu que mente para conseguir votos, ao afirmar claramente que “política é que nem cachaça, quando a gente bebe a gente fica rico, fica lindo, a gente pode tudo, a gente pode não dar, mas a gente promete.” Sua declaração é por demais preocupante. O prefeito e candidato a reeleição Rui Filho chegou a gravar vídeo externando a sua preocupação de que ela venha tornar a Prefeitura em “boteco” em prejuízo para a população. 

Especialistas em marketing eleitoral apontam que, em campanhas políticas, a transparência e a autenticidade são atributos cada vez mais valorizados pelos eleitores, especialmente em um cenário tão polarizado quanto o da disputa eleitoral em Arari. No caso, a autenticidade de Maria se revela em falas e atitudes como essa que certamente serão levadas em conta pelo vigilante eleitor arariense.  Afinal, como já dito, a cidade onde alguém nasceu pode ser apenas um detalhe, mas o modo de ser e as atitudes dessa pessoa pode fazer toda a diferença em uma campanha.



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