NOTA OFICIAL
A Delegacia De Polícia Civil de Vitória do Mearim encerra as Investigações Policiais (Inquérito Policial nº 003/2024-DPVM), da morte da menor MARIA SANTANA CUNHA SANTANA (16 anos), moradora do Povoado Jaguari, zona rural de Vitória do Mearim e que tinha como principal suspeita a sua genitora, a nacional T.C.S, fato este ocorrido no dia 11/01 do corrente ano.
As primeiras denúncias e informações que chegaram ao conhecimento da Polícia Judiciária, davam conta de que a menor teria sido assassinada em virtude de espancamentos e envenenamento ministrados pela própria mãe da vítima, assim, a genitora foi conduzida até a Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos, sendo, em seguida, liberada pela Autoridade Policial diante da ausência de elementos mínimos de autoria e materialidade.
Em seguimento das investigações, o corpo da menor MARIA SANTANA CUNHA SANTANA foi encaminhado até o Instituto Médico Legal (IML-PCMA) para que fosse periciada e apontada a causa mortis. Destarte, na oportunidade, também foi apreendido na residência da vítima, suposto frasco de veneno utilizado pela mãe para matar a filha, tendo sido tais objetos apreendidos e encaminhados até o Instituto Laboratorial de Análises Forenses (ILAF-PCMA), para que fosse realizado o confrontamento do material apreendido com o sangue da vítima, bem como, para que fosse respondido se a causa mortis da menor teria relação com o envenenamento da mesma.
Neste passo, calha inferir que populares, revoltados com o suposto envenenamento da menor, expulsaram a genitora da cidade e passaram a queimar a residência da mesma, localizado no Povoado Jaguari.
Ocorre que a Polícia Civil, em um complexo trabalho investigativo, auxiliado pelo trabalho da Perícia Criminal, chegou a conclusão, embasado em laudo técnico pericial do Médico Legista e do Perito Criminal da Polícia Civil, de que a causa mortis de MARIA SANTANA CUNHA SANTANA teria sido ocasionado pela PNEUMONIA, refutando por completo possíveis causa da morte relacionadas a espancamento, lesão corporal ou envenenamento supostamente realizadas pela mãe da vítima.
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