Dos 10 países que reportaram mais casos
nesse período, afirmou Ryan, 5 estavam nas Américas: Brasil, Estados
Unidos, Peru, Chile e México.
Países com mais casos reportados à OMS entre 31/05 e 01/06
“Os países que tiveram os maiores aumentos, entretanto, foram Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Bolívia”, disse.
“E nós estamos vendo um aumento
progressivo de casos diariamente em vários países diferentes”, completou
Ryan. “Os países têm tido que trabalhar muito, muito duro para entender
a escala de infecção, mas, também, os sistemas de saúde estão começando
a ficar sob pressão em toda a região”.
O diretor de emergências demonstrou
preocupação em particular com o Haiti, “por causa da fraqueza inerente
no sistema [de saúde]”, disse. “Existem outros países nas Américas em
que os sistemas de saúde também são fracos”.
Ele pontuou, ainda, que há respostas diferentes à pandemia em cada país da região.
“Nós vemos muito bons exemplos de países
que têm uma abordagem do governo inteiro, da sociedade inteira, baseada
na ciência, e vemos em outras situações uma falta e uma fraqueza
nisso”, disse.
Ryan também afirmou que a situação da pandemia na América do Sul está “longe de ser estável”, e que não acredita que a região tenha chegado ao pico da pandemia. Ele pediu solidariedade aos países da região.
Ryan também afirmou que a situação da pandemia na América do Sul está “longe de ser estável”, e que não acredita que a região tenha chegado ao pico da pandemia. Ele pediu solidariedade aos países da região.
“Há muitas semanas, o mundo estava muito
preocupado com o que aconteceria no sul da Ásia ou na África, e, até
certo ponto, a situação nesses dois cenários ainda é difícil, mas é
estável. Claramente, a situação em muitos países da América do Sul está
longe de ser estável. Houve um aumento rápido de casos e aqueles
sistemas [de saúde] estão sofrendo cada vez mais pressão”, declarou.
Ele também falou de fatores como a
pobreza urbana contribuírem para que a região seja a principal zona de
transmissão do vírus hoje.
“Eu certamente descreveria que a América
Central e a do Sul, em particular, com muita certeza se tornaram zonas
de transmissão desse vírus hoje. E eu não acredito que chegamos ao pico
dessa transmissão. E, neste momento, eu não posso prever quando vamos
chegar”, completou.
“Mas o que nós precisamos, sim, fazer é
mostrar solidariedade aos países da América Central e do Sul. Precisamos
ficar com eles, fornecer o apoio que pudermos para ajudá-los a superar
esse vírus, como fizemos coletivamente para países em outras regiões.
Esse é o momento de ficarmos juntos e não deixar ninguém para trás”,
disse.
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