A liminar foi dada em uma ação da gestão
Flávio Dino (PC do B) contra o governo federal, que tinha bloqueado a
transação no mês passado.
A compra dos equipamentos foi realizada
em 19 de março. Cinco dias depois, em 24 de março, o Ministério da Saúde
enviou um ofício para a empresa requisitando os respiradores produzidos
para poder distribuir segundo seus critérios.
O bloqueio deu origem a operação Etiópia-Maranhão, revelada pelo Painel, que agora virou alvo da Receita Federal.
Em março, a gestão Flávio Dino (PC do B)
reservou a compra de um lote de respiradores de uma fábrica de Santa
Catarina, mas viu o governo federal bloquear a transação e distribuir os
equipamentos segundo seus critérios.
Na sequência, reservou 150 respiradores
na China, mas a Alemanha passou na frente, pagou mais e levou o pacote.
Pouco depois, a frustração se repetiria, com os norte-americanos
interferindo na negociação. No começo do mês, situação similar aconteceu
com o governo baiano.
Com a ajuda de uma importadora
maranhense, o governo estadual passou a negociar com uma empresa de
Guangzhou, que enviou os respiradores para a Etiópia, com o objetivo de
escapar do radar da Europa e dos EUA.
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